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Remédio por conta própria? Saiba os riscos da automedicação e se cuide com apoio seguro
Evite os riscos da automedicação. Saiba quando buscar ajuda médica e veja como se cuidar com o apoio seguro da Leve Saúde.
Por: Leve Saúde
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Tema
1. Introdução
Abrir a gaveta, pegar um remédio conhecido e tomar; sem receita, sem orientação, sem saber se é o mais indicado.
Essa cena, comum na rotina de muita gente, revela um hábito que preocupa: a automedicação já faz parte da vida de 77% dos brasileiros, segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF).
Por trás desse número, existe uma tentativa legítima de aliviar sintomas, mas também existe um risco silencioso. Ao tratar o que sentimos por conta própria, sem entender a causa real, podemos adiar diagnósticos importantes, combinar substâncias de forma perigosa e até agravar o nosso estado de saúde.
É sobre isso que vamos falar neste conteúdo. Com leveza, mas com responsabilidade, queremos mostrar por que a automedicação merece atenção, e como é possível cuidar do corpo e da mente com segurança, apoio e orientação profissional.
Vamos lá?
2. O que é automedicação e quais são seus riscos?
A ideia de resolver sozinho um mal-estar é comum, mas isso não significa que seja segura. Se automedicar é tomar medicamentos sem orientação profissional, baseando-se em experiências passadas ou na indicação de alguém próximo. Parece simples, mas pode trazer consequências sérias.
Nem sempre o que funcionou uma vez serve para outra situação. O mesmo remédio pode ter efeitos diferentes dependendo do momento, do sintoma ou até de outras substâncias que estamos usando. Por isso, entender o que caracteriza a automedicação, e onde ela se diferencia do autocuidado, é o primeiro passo para evitar riscos desnecessários.
2.1. Diferença entre automedicação e autocuidado
Autocuidado é se observar, buscar equilíbrio e adotar atitudes saudáveis no dia a dia, como se alimentar bem, descansar o suficiente, manter uma rotina ativa e fazer acompanhamento médico regular. É uma prática essencial para o bem-estar.
Automedicação, por outro lado, começa quando recorremos a medicamentos sem orientação, mesmo os mais conhecidos. A linha entre um cuidado saudável e um risco real passa, principalmente, pela falta de avaliação profissional. Não é sobre ter medo de remédios, mas sobre saber quando e como usá-los com segurança.
2.2. Reações adversas, interações perigosas e outros efeitos colaterais
Nenhum medicamento é isento de efeitos. Quando tomamos algo sem indicação adequada, aumentamos a chance de reações adversas, e isso inclui desde sintomas leves, como náusea ou sonolência, até quadros mais sérios.
Segundo uma revisão publicada no Cadernos de Saúde Pública, entre 1,6% e 41,4% dos pacientes internados em hospitais sofrem algum evento adverso relacionado ao uso de medicamentos.
Além disso, misturar substâncias sem saber suas interações pode anular o efeito esperado ou intensificar os riscos. Isso vale inclusive para produtos naturais ou fitoterápicos, que também podem interferir em tratamentos em andamento.
2.3. Agravamento de doenças, atraso no diagnóstico e resistência a antibióticos
Outro risco silencioso da automedicação é o adiamento do diagnóstico. Quando tratamos apenas o sintoma, e não a causa, podemos acabar escondendo sinais de algo mais sério. Isso dificulta o tratamento adequado e, muitas vezes, aumenta a complexidade do cuidado quando a ajuda finalmente é procurada.
Um exemplo interessante neste sentido é a dor no estômago, comumente tratada com o uso de medicações à venda nas farmácias, sem necessidade de receita médica. Muitas pessoas encontram alívio desse sintoma por horas e até dias, mas a necessidade do uso frequente ou repetido das chamadas medicações sintomáticas, indica que existe algo errado no organismo. Como consequência, doenças graves podem ter seu diagnóstico adiado ao serem “camufladas” pelo uso dessas medicações sintomáticas.
O uso indevido de antibióticos merece atenção especial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, cerca de um terço dos brasileiros ainda recorre a antibióticos sem prescrição médica, um comportamento que contribui diretamente para o aumento da resistência bacteriana — um problema de saúde pública que compromete tratamentos e coloca vidas em risco.
https://infectologia.org.br/campanhas/sbi-atua-com-campanha-e-pesquisa-sobre-uso-de-antibioticos
O uso indevido de antibióticos merece atenção especial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, cerca de um terço dos brasileiros ainda recorre a antibióticos sem prescrição médica. Esse é um comportamento que contribui diretamente para o aumento da resistência bacteriana, sendo um problema de saúde pública que compromete tratamentos e coloca vidas em risco.
Antibióticos usados no tempo errado, na dose errada ou sem necessidade perdem sua eficácia. Com o tempo, microrganismos se tornam resistentes, dificultando a recuperação e aumentando o risco de complicações futuras.
Por tudo isso, entender os riscos da automedicação não é exagero: é parte do cuidado com a própria saúde e com a saúde da população em nossa volta. E, quando falamos em certos públicos, esse cuidado precisa ser ainda mais atento. Vamos ver quem está mais exposto aos perigos desse hábito?
3. Quem está mais vulnerável aos riscos da automedicação?
Nem todos estamos igualmente expostos aos perigos da automedicação. Em algumas fases da vida, ou por causa de certas condições de saúde, os efeitos do uso incorreto de medicamentos podem ser ainda mais graves, desde reações inesperadas até complicações que exigem cuidados urgentes.
Vamos conhecer os grupos que demandam atenção redobrada.
3.1. Idosos, gestantes e crianças
De acordo com a Anvisa, entre 5% e 6% das hospitalizações estão relacionadas ao uso de medicamentos, e mais da metade desses casos poderia ser evitada com acompanhamento e prescrição adequados. Esse cenário afeta principalmente os idosos, que têm maior risco de reações adversas devido às mudanças naturais do organismo e ao uso de diferentes fármacos.
Gestantes também precisam de cuidado extra. Uma pesquisa realizada em Pelotas (RS), no Brasil, mostrou que 27,7% das mulheres grávidas se automedicaram durante a gestação, excluindo o uso de suplementos como ferro ou vitaminas. Nesse período, saiba que, mesmo medicamentos considerados simples, podem afetar o desenvolvimento do bebê.
E crianças também: seus organismos reagem de forma diferente e exigem cuidados específicos. Segundo pesquisa, 22,2% das crianças brasileiras entre 0 e 12 anos tomaram pelo menos um medicamento sem prescrição médica nas duas semanas anteriores à pesquisa. Os casos são mais comuns em famílias com menor renda e entre os mais velhos da faixa etária.
3.2. Pessoas com doenças crônicas
Quem vive com condições como hipertensão, diabetes, asma ou insuficiência renal já faz uso contínuo de medicamentos, e isso exige ainda mais atenção ao introduzir qualquer nova substância. Quando a automedicação entra nesse contexto, os riscos se multiplicam.
Além das possíveis interações entre medicamentos, há o perigo de mascarar sintomas importantes, descompensar o quadro clínico ou até provocar efeitos colaterais graves. Um estudo com pacientes renais crônicos mostrou que 74,9% das prescrições apresentavam interações medicamentosas potenciais, sendo que 16,8% eram classificadas como graves. Isso revela o quanto o uso não supervisionado pode comprometer a saúde de quem já precisa de cuidados frequentes.
Outro fator preocupante é a polifarmácia, que é o uso simultâneo de vários medicamentos. Ela é comum entre pessoas com doenças crônicas e, especialmente em idosos, aumenta de forma significativa o risco de reações adversas, confusões de posologia e até hospitalizações evitáveis.
Por isso, esse grupo precisa de um acompanhamento atento e contínuo, com profissionais que conheçam seu histórico e possam orientar com segurança cada decisão de cuidado.
4. Como a Leve Saúde pode ajudar você a se cuidar com segurança
Evitar a automedicação começa com informação de confiança e orientação no momento certo. Na Leve Saúde, levamos isso a sério: oferecemos atendimento próximo, escuta qualificada e um plano de cuidado para que nenhuma decisão sobre a sua saúde precise ser tomada sozinho. Por isso, apostamos na coordenação do cuidado realizada pelos médicos de família, geriatras e especialistas do Programa de Alta Complexidade.
Com uma equipe que acompanha de forma contínua e conhece seu histórico, conseguimos identificar os sintomas com precisão, indicar o tratamento mais adequado e, principalmente, evitar o uso desnecessário ou incorreto de medicamentos. Aqui, cada cuidado é pensado para proteger, não improvisar.
Se você está no Rio de Janeiro e busca um plano que cuide de verdade, com orientação constante e apoio integrado, conheça a Leve Saúde! Converse com a nossa equipe e veja como podemos caminhar juntos pela sua saúde.
5. Conclusão
Tomar um remédio por conta própria pode parecer uma solução rápida, mas, como vimos até aqui, os riscos da automedicação vão muito além de um alívio momentâneo. Quando ignoramos o que o corpo está tentando nos dizer, podemos adiar diagnósticos, provocar efeitos indesejados e até comprometer tratamentos importantes.
Mais do que evitar erros, buscar orientação é uma forma de cuidado, consigo e com quem está ao nosso redor. E com o suporte certo, como o da Leve Saúde, essa escolha se torna mais leve, segura e conectada ao que realmente importa: viver com saúde e consciência.
Se você gostou deste conteúdo, se interessa por hábitos de cuidado e quer entender mais sobre o uso de produtos que parecem inofensivos, mas também exigem atenção, vale a leitura de outra publicação nossa: “A era dos suplementos: entenda os benefícios e riscos”.
FAQ: perguntas frequentes sobre automedicação
Se você já teve dúvidas sobre quando tomar um remédio por conta própria ou ouviu opiniões diferentes sobre o assunto, saiba que não está sozinho. A automedicação é um tema comum e cercado de confusões.
Abaixo, respondemos às perguntas mais frequentes de forma clara, segura e direta.
1) Quais são os riscos da automedicação?
Os principais riscos incluem reações adversas, intoxicações, agravamento de doenças, atraso no diagnóstico e interações perigosas entre medicamentos. O uso inadequado de antibióticos, por exemplo, pode favorecer a resistência bacteriana, o que compromete tratamentos futuros e coloca a saúde em risco.
2) Quando devo procurar orientação médica em vez de me automedicar?
A orientação médica deve ser procurada sempre que os sintomas forem intensos, persistirem por mais de alguns dias ou surgirem de forma inesperada. Também é importante buscar ajuda profissional se você estiver em um grupo de risco (como idosos, gestantes, crianças ou pessoas com doenças crônicas) ou se tiver dúvidas sobre o que está sentindo.
3) Quais sintomas nunca devem ser tratados com automedicação?
Sinais como febre alta persistente, dor intensa, falta de ar, tontura frequente, sangramentos, convulsões e/ou qualquer alteração súbita no corpo não devem ser ignorados nem tratados por conta própria. Nesses casos, o ideal é buscar atendimento médico imediato.
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