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A era dos suplementos: entenda os benefícios e riscos
Estamos na era da suplementação. Entenda o crescimento do mercado de suplementos, os benefícios e riscos da suplementação, e por que a orientação médica é essencial para a saúde.
Por: Leve Saúde
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Tema
1. Introdução
De repente, eles estão em todo lugar. Suplementos alimentares ganharam espaço nas farmácias, nas redes sociais e nas conversas sobre saúde. O que antes parecia restrito ao universo de atletas ou pacientes com recomendações específicas, hoje faz parte da rotina de milhões de brasileiros.
E isso não é só percepção: segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (ABIAD), mais de 59% dos lares brasileiros já consomem algum tipo de suplemento alimentar. Um crescimento que revela mudanças no comportamento, no acesso à informação e nas expectativas sobre o que significa “cuidar da saúde”.
Entretanto, junto com a popularização, surgem também as dúvidas. Por que esse mercado cresce tanto? Quem realmente precisa suplementar? E como saber o que faz sentido, e o que pode ser exagero?
Neste conteúdo, vamos te ajudar a entender com mais clareza esse cenário que mistura bem-estar, escolhas pessoais e muita influência digital. Sem exageros, sem alarmismo. Só a informação que você precisa para fazer escolhas mais conscientes, com leveza e segurança.
Boa leitura!
2. O crescimento do mercado de suplementos alimentares
O interesse por suplementos alimentares cresceu de forma visível nos últimos anos, e esse movimento não está limitado a um público específico. Hoje, a suplementação já faz parte do cotidiano de diferentes perfis, faixas etárias e estilos de vida.
O que antes era mais comum entre atletas ou pessoas com recomendações clínicas pontuais, agora se estende a quem busca manter a energia em dia, equilibrar a alimentação ou apenas “reforçar” a saúde de forma prática. Essa ampliação do consumo reflete uma mudança na forma como as pessoas se relacionam com o próprio bem-estar.
Esse crescimento também acompanha um contexto onde se fala mais sobre saúde, alimentação e autocuidado. Além disso, a facilidade de acesso aos produtos (tanto em farmácias quanto online), e a variedade de formatos e promessas, tornam a suplementação uma escolha cada vez mais presente. Por outro lado, certos momentos do ano, como o pós-Carnaval, acabam intensificando essa procura, quando muitas pessoas acreditam ser necessário “compensar” excessos ou retomar a rotina com mais disposição.
O que se vê, portanto, é um mercado em expansão, impulsionado não só pelo comportamento do consumidor, mas também por uma cultura que associa o ato de suplementar com cuidar de si. E embora essa prática possa sim ter seus benefícios, ela também exige discernimento e cautela.
Nas próximas seções, vamos explorar o que a suplementação pode oferecer, e o que ela pode representar de risco quando feita sem orientação adequada. Acompanhe!
3. Benefícios potenciais da suplementação adequada
Quando feita com orientação e base em necessidades reais, a suplementação pode apoiar o bom funcionamento do organismo em diferentes frentes. Ela não substitui uma alimentação equilibrada, mas pode complementar a ingestão de nutrientes em situações específicas — sempre com acompanhamento profissional.
3.1. Melhoria do sistema imunológico
Vitaminas e minerais como a vitamina C e D, zinco e selênio têm papel essencial na regulação da resposta imunológica.
A vitamina D, por exemplo, participa de mecanismos anti-inflamatórios e é frequentemente apontada como um nutriente de atenção, especialmente em populações urbanas com baixa exposição solar. Segundo a Harvard T.H. Chan School of Public Health, níveis adequados de vitamina D ajudam o corpo a responder melhor a infecções e manter a integridade das defesas naturais.
Já a vitamina C, tradicionalmente associada à prevenção de gripes e resfriados, participa da produção de células de defesa e da proteção antioxidante. Apesar de popular, seu uso deve ser moderado, já que megadoses não garantem maior proteção e podem ser desnecessárias, segundo especialistas.
3.2. Auxílio na reposição de nutrientes em dietas restritivas
Dietas restritivas, quando bem planejadas, podem ser equilibradas e saudáveis. Mas em alguns casos, restrições alimentares (por escolha, alergia, intolerância ou condição de saúde) podem dificultar a ingestão adequada de certos nutrientes.
É o que acontece, por exemplo, em dietas vegetarianas e veganas, onde a ausência de alimentos de origem animal pode impactar a absorção de vitamina B12, ferro, zinco e ômega-3. A suplementação, nesses casos, pode ajudar a manter os níveis ideais desses nutrientes e evitar sintomas como cansaço, dificuldade de concentração ou anemia.
Outros exemplos: pessoas com intolerância à lactose também podem ter dificuldade em atingir a ingestão recomendada de cálcio e vitamina D, nutrientes fundamentais para a saúde óssea. Já quem segue uma dieta com baixa ingestão de carboidratos ou calorias (comum em processos de perda de peso) pode precisar de atenção especial para vitaminas do complexo B, que ajudam na produção de energia.
De acordo com a Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), a suplementação pode ser indicada como apoio quando a alimentação sozinha não supre as necessidades do organismo, desde que avaliada individualmente e com acompanhamento profissional.
Mais do que “corrigir” uma dieta, o objetivo da suplementação nesses casos é evitar deficiências silenciosas, que nem sempre se manifestam de forma imediata, mas podem comprometer o bem-estar e a saúde a longo prazo.
No entanto, quando o consumo de suplementos acontece sem orientação ou em excesso, os riscos à saúde também aumentam. E é sobre isso que falamos a seguir.
4. Os riscos da hiper suplementação
Embora a suplementação possa ser benéfica em determinadas situações, o consumo excessivo ou sem orientação profissional pode trazer riscos significativos à saúde. A verdade é que mais nem sempre é melhor, e, nesse caso, o excesso pode custar caro. Entre os riscos mais comuns estão:
- Intoxicação e efeitos colaterais: o uso exagerado de vitaminas e minerais pode causar sintomas como náuseas, dores abdominais, fadiga e até sobrecarga de fígado e rins;
- Interações medicamentosas: suplementos podem interferir na ação de remédios. A vitamina E, por exemplo, pode aumentar o risco de hemorragias em quem faz uso de anticoagulantes;
- Complicações específicas: excesso de vitamina C pode favorecer cálculos renais; doses altas de vitamina D podem levar à hipercalcemia; proteínas em excesso podem sobrecarregar órgãos em pessoas com predisposição.
De acordo com o Instituto Cejam, a automedicação com suplementos é um dos fatores que mais contribuem para o uso inadequado, especialmente quando associada a informações incompletas ou influências não profissionais. Por isso, a orientação profissional é sempre o melhor caminho. Suplementos não devem ser vistos como soluções genéricas, mas como parte de um cuidado individualizado e responsável.
E é justamente no acesso à informação e na forma como ela é divulgada que mora um ponto crucial dessa conversa. A seguir, abordaremos como o impacto da influência digital atua na forma como a suplementação é promovida.
5. A influência digital e a responsabilidade na divulgação
As redes sociais mudaram a forma como as pessoas se informam, compram e tomam decisões sobre saúde. Hoje, é comum encontrar recomendações de suplementos em vídeos curtos, depoimentos espontâneos ou “publis” bem produzidas. Essa popularização da suplementação nas plataformas digitais, porém, nem sempre vem acompanhada de responsabilidade.
A autoridade que muitos influenciadores exercem pode fazer com que seus seguidores adotem práticas sem qualquer orientação profissional, baseados apenas na promessa de resultados rápidos ou na experiência pessoal de quem compartilha. O problema é que, sem o devido contexto, essas indicações podem representar riscos reais à saúde.
Um artigo da Associação Paulista de Medicina (APM) aponta que o consumo de suplementos com base apenas em recomendações informais, como as de influencers, pode levar a desequilíbrios metabólicos, efeitos colaterais e problemas mais graves, com risco de morte. Já a CNN Brasil alertou para o impacto de desafios alimentares promovidos online, que têm atraído milhões de visualizações, especialmente entre os mais jovens, sem qualquer respaldo técnico.
5.1. O que está em jogo?
Além dos riscos à saúde, há também o debate sobre a responsabilidade legal de quem influencia escolhas de consumo. Ainda que a legislação brasileira não tenha uma regulação específica sobre o tema, especialistas já discutem o papel dos criadores de conteúdo na divulgação de produtos com potencial de dano — especialmente quando envolvem saúde.
Nesse cenário, é cada vez mais importante que o consumidor desenvolva um olhar crítico sobre o que vê e escuta online. Mais do que seguir tendências, é importante entender que cada organismo tem necessidades únicas, e que a orientação profissional continua sendo a forma mais segura de cuidar da saúde.
5.2. Influência responsável: quem promove informação com consciência
Por outro lado, existem criadores de conteúdo que vêm usando suas plataformas para incentivar uma relação mais crítica, consciente e segura com os suplementos. E esse movimento é fundamental para equilibrar o ambiente digital com informações mais responsáveis.
A bióloga e influencer brasileira Mari Krüger, por exemplo, é conhecida por trazer conteúdos que desconstroem modismos e reforçam a importância do acompanhamento profissional. Em um de seus vídeos mais compartilhados, ela destaca que suplementar sem avaliação médica pode trazer mais riscos do que benefícios, reforçando a ideia de que cada corpo tem suas próprias necessidades.
Outro bom exemplo é o vídeo produzido pelo canal Mundo UFG, no YouTube, que discute como o uso de suplementos sem orientação ainda é comum, inclusive entre atletas, e reforça a importância da avaliação profissional.
Trazer esses exemplos para o centro do debate mostra que a influência digital também pode ser aliada da saúde, desde que praticada com responsabilidade e compromisso com o bem-estar real das pessoas!
6. A importância da orientação profissional
Com tantas opções nas prateleiras e recomendações circulando nas redes, pode parecer simples começar a suplementar por conta própria. Mas essa decisão, que parece prática, pode deixar de lado um ponto essencial: nem sempre o que falta no corpo é o que parece estar em falta.
É aí que entra o papel dos profissionais de saúde. Médicos e nutricionistas são os únicos capacitados para identificar se existe realmente uma necessidade de suplementação — e, se houver, indicar qual é o suplemento adequado, a dose certa e o tempo de uso ideal. Isso exige escuta, avaliação clínica, exames quando necessário e, principalmente, entendimento do contexto de vida da pessoa.
Suplementar sem esse cuidado pode significar gastar com o que não se precisa, acumular substâncias que o corpo não consegue absorver ou, ainda pior, interferir em tratamentos em andamento. Por isso, a orientação profissional é menos sobre o que tomar, e mais sobre entender o que o seu corpo realmente precisa naquele momento.
Além disso, contar com um acompanhamento regular permite ajustes ao longo do tempo. Isso porque um suplemento pode ser indicado hoje e não fazer mais sentido alguns meses depois. É esse tipo de atenção contínua que torna o uso mais seguro, eficaz e conectado ao bem-estar real.
E se você está se perguntando onde encontrar esse tipo de acompanhamento de forma acessível, a gente te mostra a seguir. Confira!
7. Leve Saúde: informação e cuidado ao seu alcance
Na Leve Saúde, a gente acredita que informação clara, orientação confiável e acesso facilitado a profissionais de saúde são pilares para decisões mais seguras, inclusive quando o assunto é suplementação.
Nosso compromisso é democratizar o cuidado com a saúde, com soluções que equilibram tecnologia, acolhimento e responsabilidade. Aqui, você encontra uma rede de profissionais preparados no Rio de Janeiro, para entender o que você realmente precisa, respeitando seu momento, seu histórico e suas escolhas.
A gente sabe que saúde de verdade não se faz com atalhos. Por isso, trabalhamos para que você tenha acompanhamento médico e nutricional acessível, sem complicações e com toda a confiança que um cuidado responsável exige!
Se você busca mais clareza sobre o que o seu corpo precisa e quer ter esse cuidado de forma acessível e contínua, vale a pena acessar nosso site e conhecer os planos Leve Saúde. Eles foram pensados para quem quer se cuidar com leveza, segurança e orientação de verdade.
8. Conclusão
A era dos suplementos chegou, e está cada vez mais presente no dia a dia de quem busca saúde, energia e equilíbrio. Mas, como vimos até aqui, a popularização da suplementação também traz responsabilidades: entender o que funciona, o que pode fazer mal e, principalmente, o que faz sentido para o seu corpo.
Suplementar pode sim trazer benefícios. Entretanto, é preciso fazer isso com consciência, com orientação e com base no que você realmente precisa, não no que está em alta ou no que funciona para os outros.
Por isso, mais do que consumir por impulso, vale olhar com atenção, buscar fontes confiáveis e sempre contar com profissionais de saúde que possam orientar o uso de suplementos com fundamento e responsabilidade.
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