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Outubro Rosa e câncer de mama: como a informação pode salvar vidas
Outubro Rosa é um convite à prevenção e ao cuidado. Descubra como a informação e o diagnóstico precoce podem salvar vidas no combate ao câncer de mama.
Por: Leve Saúde
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Tema
1. Por que falar sobre o câncer de mama?
Tem assuntos que a gente costuma adiar. Não por falta de importância, mas porque envolvem medo, dúvidas e, às vezes, silêncio. Falar sobre o câncer de mama é um deles.
No Brasil, muitas mulheres ainda deixam de fazer a mamografia no tempo certo. Segundo o Atlas da Radiologia no Brasil, do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), a cobertura nacional de mamografias é de apenas 24%, bem abaixo dos 70% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Isso significa que a maioria das brasileiras não está sendo acompanhada da forma ideal. E quando o câncer de mama é descoberto tardiamente, o tratamento costuma ser mais difícil, tanto para quem recebe o diagnóstico quanto para quem está por perto, oferecendo apoio.
É por isso que o Outubro Rosa continua sendo tão necessário. Muito além de uma campanha, ele é um lembrete coletivo de que informação, cuidado e acolhimento fazem diferença. Neste conteúdo, vamos falar sobre os sinais de alerta, os caminhos da prevenção e a importância do diagnóstico precoce, com a clareza e o respeito que o tema merece.
Boa leitura!
2. Prevenção e fatores de risco
A prevenção do câncer de mama começa com um entendimento importante: a doença pode afetar qualquer pessoa, mesmo sem histórico familiar. Isso porque o câncer é, em grande parte, resultado da interação entre genética, ambiente e estilo de vida, sendo uma combinação complexa, que nem sempre temos como prever.
Mas há escolhas que ajudam a reduzir esse risco. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), cerca de 30% dos casos de câncer de mama poderiam ser evitados com a adoção de hábitos saudáveis.
Alguns dos fatores de risco que não podem ser controlados são:
- O avanço da idade (a maior parte dos casos costuma ocorrer após os 50 anos);
- Histórico familiar de câncer de mama ou de ovário;
- Primeira menstruação precoce ou menopausa tardia;
- Mutações genéticas hereditárias, como nos genes BRCA1 e BRCA2, que estão ligados a uma maior chance de desenvolver câncer de mama e ovário ao longo da vida.
Já entre os hábitos que contribuem para reduzir o risco, estão:
- Praticar atividade física com regularidade;
- Manter uma alimentação equilibrada e o peso corporal adequado;
- Evitar o consumo de álcool;
- Não fumar ou buscar apoio para parar;
- Se for mãe, amamentar sempre que possível, já que a prática ajuda a reduzir os níveis de certos hormônios ligados ao risco de câncer de mama.
Esses cuidados fazem bem para o corpo como um todo, e não apenas para a saúde das mamas. Afinal, adotar uma rotina mais saudável não significa eliminar o risco, mas sim fortalecer o organismo e ampliar as chances de um futuro com mais qualidade de vida.
Prevenir é, antes de tudo, um compromisso com o próprio bem-estar, que pode ser feito aos poucos, com informação, apoio e consciência.
Se cuidar da saúde envolve escolhas diárias, também é importante a atenção constante ao que o corpo sinaliza. Por isso, no próximo tópico, vamos falar sobre detecção precoce, e como ela pode fazer toda a diferença no enfrentamento do câncer de mama.
3. Detecção precoce: o valor do olhar atento
O câncer de mama pode ser silencioso nos estágios iniciais. Por isso, identificar qualquer alteração de forma precoce é uma das principais estratégias para aumentar as chances de cura e reduzir a intensidade dos tratamentos.
A principal estratégia para a detecção precoce do câncer de mama é por meio dos exames de rastreamento, que identificam alterações antes de qualquer sintoma. A atenção ao próprio corpo, como a prática do autoexame das mamas, ajuda no reconhecimento de sinais que merecem avaliação médica, mas jamais deve substituir a mamografia, principalmente na faixa etária de maior incidência, entre os 50 e 74 anos.
A mamografia é hoje o principal exame de rastreamento. Ela permite identificar alterações nas mamas em estágios iniciais, quando ainda não são palpáveis. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é que mulheres entre 50 e 74 anos façam o exame a cada dois anos. As mulheres com idade entre 40 e 49 anos e acima de 74 anos podem fazer o rastreamento, contanto que sejam orientadas, por profissionais de saúde, sobre os possíveis riscos e benefícios dessa prática. Já em casos de mulheres com risco aumentado, como histórico familiar de câncer de mama ou ovário, a mamografia pode ser indicada antes e com maior frequência.
Ao observar as mamas, quais são os sinais que merecem atenção? Confira:
- Caroços ou áreas endurecidas nas mamas ou axilas;
- Secreção anormal expelida pelos mamilos;
- Alterações na pele das mamas (como vermelhidão, retração ou aspecto de “casca de laranja”);
- Mudança no formato do mamilo ou inversão repentina;
- Dor persistente em apenas uma das mamas.
É importante lembrar que nem todo nódulo é câncer, mas toda alteração precisa ser avaliada. E adiar essa busca pode significar perder um tempo precioso.
Portanto, observar, examinar e investigar são formas de cuidado. E se o diagnóstico chegar, é essencial lembrar que há caminhos, tratamentos e apoio — como veremos a seguir.
4. O que fazer se o diagnóstico chegar? Tratamentos e avanços da medicina
Receber o diagnóstico de câncer de mama costuma ser um momento desafiador. Medo, insegurança, dúvidas sobre o futuro, tudo isso pode surgir de forma intensa, e cada pessoa lida com essa notícia de um jeito.
Mas é importante ter em mente que o diagnóstico não é uma sentença. Ao contrário, ele é o primeiro passo para cuidar de forma adequada e contar com todo o suporte necessário.
Nessa fase, contar com apoio emocional faz diferença desde o início. Ter com quem conversar, dividir sentimentos e encontrar acolhimento, seja na família, entre amigos ou com profissionais de saúde, ajuda a atravessar esse momento com mais leveza, afinal, acolher é também uma forma de cuidar.
Uma vez com o diagnóstico em mãos, a equipe médica vai indicar o tratamento mais adequado. Ele pode variar de acordo com o tipo do tumor, seu estágio e as condições de saúde da pessoa, sempre com base em critérios técnicos bem definidos. As opções mais comuns incluem:
- Cirurgia, para retirada parcial ou total do tumor;
- Radioterapia, que utiliza radiação para eliminar células cancerígenas;
- Quimioterapia, com medicamentos que combatem o câncer em todo o corpo;
- Terapias hormonais ou alvo-dirigidas, em casos com características específicas.
Nos últimos anos, a medicina tem avançado de forma significativa. Hoje, é possível contar com tratamentos mais personalizados, menos invasivos e com foco na qualidade de vida. Esses avanços aumentam as chances de cura e tornam o enfrentamento da doença mais humanizado.
E quando o câncer de mama é diagnosticado logo no início, o impacto no tratamento é significativo. Os procedimentos tendem a ser menos agressivos, a resposta ao cuidado é melhor e, principalmente, as chances de um desfecho positivo aumentam.
Segundo o Observatório de Oncologia, quando o câncer de mama é descoberto nas fases iniciais, as chances de tratamento bem-sucedido passam de 90% — o que reforça a importância do diagnóstico precoce e do cuidado no tempo certo.
Lembre-se: cada etapa pede presença, escuta e cuidado contínuo. E com apoio qualificado e uma rede por perto, é possível atravessar esse momento com mais segurança e humanidade.
5. Mais do que uma data, o Outubro Rosa é um convite ao cuidado
Depois de tudo que vimos até aqui, fica claro que o cuidado vai muito além de um único momento ou exame.
É por isso que o Outubro Rosa não se resume ao “mês do câncer de mama”. Ele é um movimento que cria espaço para conversas importantes, vencendo o medo com informação e uma forma de lembrar que saúde também se constrói no dia a dia.
Na Leve Saúde, acreditamos que o cuidado não pode esperar. Por isso, oferecemos programas de acompanhamento, exames com acesso facilitado, atenção integral e acolhimento real, desde a prevenção até o tratamento.
Se esse conteúdo te tocou de alguma forma, compartilhe, converse ou marque aquele exame. E se quiser saber como a Leve Saúde pode caminhar com você nessa jornada, acesse nosso site e descubra como oferecemos cuidado de verdade!
FAQ: perguntas frequentes sobre o Outubro Rosa e o câncer de mama
Falar sobre câncer de mama ainda gera muitas dúvidas. Saber por onde começar, entender o que é mito ou verdade, e se informar com clareza pode fazer toda a diferença na forma como lidamos com o cuidado.
Abaixo, respondemos às perguntas mais comuns de forma direta e confiável, afinal, porque informação também é uma forma de prevenção.
1) O que é o Outubro Rosa?
Outubro Rosa é um movimento internacional que nasceu para reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama. Ao longo do mês, ações educativas e de conscientização ganham força, incentivando exames, conversas abertas e acesso ao cuidado.
Muito além de vestir rosa, o Outubro Rosa é um convite para olhar com mais atenção para a saúde das mamas, e também para apoiar quem enfrenta a doença.
2) Qual a idade certa para começar a fazer mamografia?
No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 50 e 74 anos façam a mamografia a cada dois anos. No entanto, quem tem histórico pessoal ou familiar de câncer de mama ou ovário pode precisar começar antes e ter maior frequência de rastreamento. Por isso, é essencial conversar com um(a) médico(a) para avaliar o melhor momento e a frequência ideal para cada caso.
3) O câncer de mama tem cura?
Sim. Quando descoberto no início, o câncer de mama tem altas chances de tratamento bem-sucedido.
Segundo o Observatório de Oncologia, em casos diagnosticados precocemente, as chances de sucesso passam de 90%. O tipo de tumor, seu estágio e o acesso ao tratamento adequado influenciam bastante nos resultados. Por isso, a detecção precoce faz toda a diferença.
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