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Pernas inchadas: causas comuns e quando você deve se preocupar
Pernas inchadas podem parecer apenas um desconforto do dia a dia, mas em alguns casos são sinais de problemas mais sérios de circulação, rins ou coração. Descubra as causas mais comuns, quando é hora de se preocupar e como prevenir esse incômodo com hábitos simples.
Por: Leve Saúde
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1. Introdução
Você já chegou ao fim do dia com uma sensação estranha nas pernas, como se estivessem mais pesadas, estufadas ou simplesmente desconfortáveis?
Esse incômodo, que muitas vezes passa despercebido, pode estar relacionado a um sintoma mais comum do que se imagina: o inchaço nas pernas. Apesar de, em muitos casos, ser algo pontual e passageiro, há situações em que esse sinal merece atenção.
Para se ter uma ideia, são registradas em média 165 internações diárias no Brasil por complicações associadas à insuficiência venosa, uma das possíveis causas desse tipo de condição.
Neste conteúdo, você vai entender o que pode estar por trás das pernas inchadas, por que isso acontece, e principalmente: quando esse sinal precisa ser levado a sério. Nosso objetivo é te ajudar a reconhecer os sinais do corpo de forma leve, clara e com informação confiável.
Boa leitura!
2. Impacto do inchaço nas pernas na qualidade de vida
O inchaço nas pernas pode parecer algo pequeno à primeira vista. Mas quando se torna frequente, começa a interferir em detalhes e atividades importantes do dia a dia, como calçar sapatos, caminhar alguns quarteirões, subir escadas e até dormir em determinadas posições.
Com o tempo, esse desconforto físico pode vir acompanhado de uma sensação constante de peso, cansaço e até irritação, principalmente, ao fim do dia ou em ambientes mais quentes. Tudo isso pode afetar não só a mobilidade, mas também a qualidade do descanso, a prática de atividades físicas e até o humor.
Esse impacto silencioso costuma ser subestimado. E é justamente aí que mora o risco: normalizar o sinal e adiar o olhar cuidadoso sobre ele. Reconhecer como o corpo reage no dia a dia é um passo importante para entender o que pode estar acontecendo por dentro, e buscar mais conforto e bem-estar com autonomia.
Mas afinal, o que pode causar o inchaço nas pernas? E como saber quando ele é um sinal de alerta? É sobre isso que vamos falar a seguir.
3. Diagnóstico e sintomas relacionados
Nem sempre é simples identificar se o inchaço nas pernas é apenas uma resposta momentânea do corpo ou se está ligado a algo mais sério. Esse sinal pode surgir em várias situações do dia a dia, após muitas horas em pé ou sentado, em dias mais quentes ou até sem motivo aparente.
Por isso, entender o que o corpo está sinalizando é um passo importante. E, mesmo que o inchaço pareça leve ou passageiro, observar como e quando ele acontece pode fazer diferença na hora de buscar orientação médica, se necessário.
3.1. Edema periférico: o que é e por que ocorre?
O edema periférico é o nome dado ao inchaço provocado pelo acúmulo de líquidos nos tecidos do corpo, geralmente nas pernas, tornozelos e pés. Esse acúmulo acontece quando o sistema circulatório ou linfático encontra dificuldades para drenar esses fluidos de volta para o corpo, o que faz com que eles se acumulem nas extremidades.
Na prática, ele pode surgir por razões simples, como ficar muitas horas na mesma posição, consumir sal em excesso, usar roupas muito apertadas ou por causa do calor intenso. Mulheres grávidas e pessoas em uso de algumas medicações podem apresentar um pequeno edema em pés e tornozelos, sem que isso represente gravidade. No entanto, alterações mais complexas podem estar envolvidas, como as que afetam o coração e a circulação.
Um exemplo que costuma ser confundido com edema, mas tem uma origem diferente, é o lipedema. Essa é uma condição crônica que provoca o acúmulo anormal de gordura (principalmente nas pernas), e que, embora também cause inchaço e dor, não está relacionada à retenção de líquidos, mas sim a alterações no tecido gorduroso. Por isso, o tratamento e o acompanhamento costumam ser distintos.
Portanto, saber identificar o edema periférico e observar com que frequência ele aparece é fundamental. Quanto mais cedo o sinal é notado, mais fácil se torna buscar o cuidado certo e evitar que ele comprometa a rotina e o bem-estar.
3.2. Outras causas comuns de inchaço nas pernas
O inchaço nas pernas pode ter origens diversas, e muitas vezes está ligado a fatores simples do dia a dia. Alterações hormonais são bastante comuns, especialmente durante o ciclo menstrual, na gravidez ou na menopausa. O consumo elevado de sal, a baixa ingestão de água e a falta de movimentação ao longo do dia também favorecem a retenção de líquidos, especialmente em dias mais quentes.
As famosas varizes nas pernas são sinais de que há insuficiência no retorno venoso superficial dos membros inferiores, mas também pode haver insuficiência de veias profundas.
Nos casos citados, as pessoas geralmente acordam sem inchaço e ele vai acontecendo ao longo do dia, após longos períodos em pé ou sentado.
Além dessas situações mais frequentes, o inchaço também pode ser um reflexo de alterações no funcionamento de órgãos que regulam os fluidos do corpo, como os rins, o fígado e o coração. Quando essas funções estão comprometidas, o corpo pode ter dificuldade para eliminar o excesso de líquidos, e parte desse acúmulo acaba se concentrando nas pernas.
É o que acontece, por exemplo, nos casos de insuficiência renal. Nessa condição, os rins perdem a capacidade de filtrar o sangue de forma eficiente, o que leva à retenção de líquidos e à formação de edemas em diferentes partes do corpo. Em estágios mais avançados, esse quadro exige tratamento contínuo, como a hemodiálise.
Pessoas com doença cardíaca também podem apresentar edema nas pernas, o que pode indicar um quadro de descompensação da função cardíaca.
Por essas razões, o inchaço nas pernas, mesmo sendo comum, não deve ser ignorado. Observar quando ele aparece e se vem acompanhado de outros sinais pode fazer toda a diferença para buscar ajuda na hora certa.
3.3. Sinais de alerta: quando o inchaço é uma emergência médica?
Embora a maioria das causas de inchaço nas pernas esteja ligada a fatores do cotidiano, existem situações que exigem atenção imediata. Saber identificar esses sinais é essencial para agir com segurança e evitar complicações.
Se o inchaço surge de forma repentina, especialmente em apenas uma das pernas, e vem acompanhado de dor intensa, calor local e vermelhidão, é fundamental buscar atendimento médico o quanto antes. Esses sintomas podem indicar um quadro de trombose venosa profunda (TVP) — uma condição em que se forma um coágulo de sangue dentro de uma veia profunda, geralmente na perna, bloqueando o fluxo normal do sangue.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, mais de 489 mil pessoas foram internadas no Brasil entre 2012 e 2023 por complicações relacionadas à trombose venosa. Em 2023, a média foi de 165 internações por dia. Esse número reforça a importância de reconhecer os sinais do corpo e não subestimar sintomas que fogem do padrão habitual.
Mesmo quando o desconforto não vem com dor ou outros indícios evidentes, mudanças no padrão do inchaço (como aumento da frequência, intensidade ou assimetria entre as pernas) merecem atenção. Nesses casos, o sinal deixa de ser apenas um incômodo e passa a ser um recado importante do corpo.
Pessoas que já tenham diagnósticos de longa data de hipertensão arterial e diabetes, ou que tenham história de doença renal, infarto e acidente vascular cerebral devem ficar especialmente atentas ao inchaço nas pernas. Ainda que o inchaço seja indolor, dos dois lados iguais e com evolução lenta, um médico deverá ser procurado. O acompanhamento dessas condições deve ser regular, com frequência adequada a cada caso.
Saber ouvir esses sinais é o primeiro passo. O próximo é entender como cuidar melhor do que eles estão tentando mostrar, como veremos a seguir. Continue acompanhando!
4. Como prevenir, tratar e reduzir o inchaço nas pernas?
Saber o que pode ser feito no dia a dia para aliviar o inchaço nas pernas é um passo importante para manter o conforto e o bem-estar. Mesmo quando o sinal não está ligado a uma condição de saúde mais grave, ele pode atrapalhar a rotina, diminuir a disposição e afetar a qualidade do descanso.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, algumas mudanças simples (combinadas com atenção aos sinais do corpo) já fazem diferença. A seguir, vamos explorar formas práticas de aliviar o desconforto, evitar que ele se repita e adotar hábitos que favoreçam a circulação.
4.1. Prevenção do inchaço nas pernas
Antes mesmo que o inchaço apareça, é possível adotar práticas que diminuem as chances de ele surgir, principalmente se você já percebeu uma tendência ao longo do tempo. Pequenas mudanças na rotina fazem diferença quando praticadas com consistência.
Desta forma, vale prestar atenção em atitudes como:
- Alternar a posição do corpo ao longo do dia (evitar longos períodos parado);
- Evitar roupas muito apertadas, que comprimem a circulação;
- Estimular as pernas com alongamentos e exercícios físicos;
- Priorizar sapatos confortáveis, que ofereçam estabilidade.
Prevenir é mais do que evitar um sintoma: é cultivar mais conforto no seu dia a dia. Porém, para realmente evitar o surgimento de edema nas pernas, o ideal é fazer exercícios físicos que mantenham sempre as panturrilhas fortalecidas, consideradas o segundo coração do nosso corpo.
4.2. A importância da alimentação no controle do inchaço
Nem sempre a causa do inchaço está do lado de fora; o que comemos também tem impacto direto sobre o equilíbrio dos líquidos no corpo. A alimentação pode ser aliada ou vilã quando falamos de retenção.
Para favorecer o bom funcionamento do organismo, vale:
- Reduzir o sal, presente principalmente em alimentos ultraprocessados;
- Consumir alimentos ricos em potássio, como banana, abacate, espinafre;
- Beber água com frequência, principalmente fora dos horários das refeições;
- Evitar excesso de bebidas que desidratam, como refrigerantes, café e bebidas alcoólicas.
A boa notícia é que não se trata de seguir regras rígidas, mas de fazer escolhas mais conscientes com o tempo.
4.3. Atividades físicas recomendadas
A prática de exercícios é uma das formas mais naturais de estimular a circulação, e um passo importante para quem quer evitar o inchaço de forma duradoura. Não é necessário treinos intensos: o essencial é manter o corpo em movimento com regularidade.
Algumas atividades que favorecem esse cuidado são:
- Caminhadas leves e regulares, mesmo que curtas;
- Natação e hidroginástica, que ativam a circulação sem impacto;
- Bicicleta (convencional ou ergométrica);
- Exercícios de mobilidade e alongamento, especialmente para pernas e pés
O ideal é escolher o que mais combina com sua rotina e manter a constância, afinal, é ela quem gera resultado.
4.4. Hábitos diários para melhor circulação
Alguns gestos simples, feitos no ritmo do cotidiano, têm grande potencial de aliviar e até evitar o inchaço nas pernas. Às vezes, é só uma questão de observar como você está usando o corpo, e fazer pequenos ajustes com mais intenção.
Inclua na sua rotina:
- Pausas para levantar, se movimentar ou fazer rotações com os pés;
- Dormir com as pernas levemente elevadas, com um apoio sob o colchão;
- Evitar cruzar as pernas por longos períodos;
- Massagear suavemente a região das panturrilhas, sempre em direção ao coração.
4.5. Tratamentos eficazes para edema e outras condições
Quando o inchaço nas pernas já se instalou e foram descartadas as causas graves,o foco está em aliviar o desconforto e dar suporte à circulação. Algumas medidas simples podem ser eficazes, tais como:
- Elevar as pernas por alguns minutos ao longo do dia ou antes de dormir;
- Usar meias de compressão com orientação profissional;
- Fazer pausas para caminhar, especialmente se passa muito tempo sentado.
Em casos de inchaço por causas venosas ou linfáticas, a drenagem linfática manual, uma técnica que estimula o sistema linfático a eliminar líquidos retidos, pode ser indicada pelo médico assistente. Ela deve ser realizada por profissionais capacitados como forma complementar de cuidado, somente quando forem descartadas as causas mais sérias, como trombose, insuficiência cardíaca e renal.
Sempre que o quadro for frequente ou persistente, o ideal é buscar orientação médica para investigar possíveis causas e definir o melhor caminho de tratamento.
Adotar essas práticas no dia a dia pode não apenas aliviar o inchaço nas pernas, mas também transformar a forma como você se relaciona com o próprio corpo. A soma de pequenos cuidados, quando feita com constância, tem um impacto real no conforto, na leveza e na qualidade da sua rotina.
5. Leve Saúde: ao seu lado na prevenção e no bem-estar
Na Leve Saúde, acreditamos que cuidar da saúde começa muito antes de qualquer diagnóstico. Escutar o corpo, adotar hábitos simples e buscar por informações confiáveis ajudam você a tomar decisões com mais segurança e tranquilidade.
Sabemos que o inchaço nas pernas pode parecer algo pequeno, mas entendemos o quanto ele pode impactar a sua rotina. Por isso, estamos aqui para apoiar você, com conteúdos claros, orientação acessível e uma rede de profissionais prontos para acompanhar de perto cada etapa do seu cuidado.
Nosso compromisso é tornar a saúde algo mais leve, sem barreiras ou burocracia. Acreditamos que prevenção e bem-estar andam juntos, e que ninguém deve se sentir sozinho na hora de buscar conforto e qualidade de vida.
6. Conclusão
Sentir as pernas inchadas pode parecer algo comum, mas entender o que está por trás desse sinal é o que realmente faz diferença.
Ao longo deste conteúdo, vimos que o inchaço pode surgir por diversos motivos, desde fatores do dia a dia até sinais de que o corpo está lidando com algo mais complexo. Também exploramos como esse desconforto, mesmo quando leve, pode afetar a disposição, o sono e o bem-estar. Identificar os padrões, saber o que observar e reconhecer quando é hora de procurar ajuda são passos importantes para cuidar de si com mais consciência.
Além disso, vimos que existem formas acessíveis de aliviar o inchaço e evitar que ele se torne recorrente, sempre com atenção à alimentação, ao movimento, aos hábitos e às pequenas decisões do dia a dia.
Lembre-se: cada escolha conta quando o assunto é saúde. E quanto mais informação de qualidade você tem, mais preparado está para lidar com os sinais que o corpo dá.
Se esse conteúdo foi útil pra você, continue acompanhando o blog da Leve Saúde! Aqui, você sempre encontrará informações práticas e confiáveis para apoiar seu cuidado de forma leve, contínua e acessível.
FAQ: perguntas frequentes sobre pernas inchadas
O inchaço nas pernas é uma queixa comum e pode ter diferentes causas, algumas passageiras, outras que merecem mais atenção. Muitas pessoas têm dúvidas sobre o que isso pode significar, quando se preocupar e como agir diante do sinal.
Abaixo, reunimos respostas diretas para as perguntas mais frequentes sobre o tema, com informações confiáveis e linguagem simples para ajudar você a entender melhor o que está acontecendo com seu corpo.
1) Por que as pernas incham mais no calor?
Em dias quentes, o corpo tende a dilatar os vasos sanguíneos para regular a temperatura. Essa dilatação pode dificultar o retorno do sangue das extremidades ao coração, facilitando o acúmulo de líquidos nas pernas, tornozelos e pés. É por isso que o inchaço costuma ser mais perceptível no fim do dia, especialmente em temperaturas elevadas.
2) Quando devo procurar um médico?
Você deve procurar um profissional de saúde se:
- O inchaço surgir de forma repentina ou sem motivo aparente;
- Afetar apenas uma perna;
- Vier acompanhado de dor, vermelhidão, sensação de calor local, cansaço ou falta de ar;
- Se repetir com frequência e não melhorar com repouso ou mudanças de hábito;
- Quando a pessoa tiver diagnóstico prévio de doenças que podem comprometer a circulação, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e renais.
Esses sinais podem indicar que o corpo está lidando com algo mais sério, como uma alteração na circulação, nos rins ou no coração.
3) Qual médico devo procurar para inchaço nas pernas?
O primeiro passo pode ser uma consulta com um médico de família ou clínico geral. Dependendo da causa do inchaço, pode ser que seja necessário outro especialista, mas a avaliação inicial deve ser sempre com um médico generalista. Cada situação é única, por isso, a avaliação individualizada é sempre importante.
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