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Brain rot: o que é, como afeta a saúde saúde e como evitar
Você já sentiu sua mente sobrecarregada com excesso de informações? Descubra o que é brain rot, como ele afeta sua saúde mental e dicas para reduzir o impacto do consumo excessivo de conteúdo digital.
Por: Leve Saúde
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1. Introdução
Você já se pegou rolando o feed das redes sociais sem perceber o tempo passar e, depois, sentiu a mente sobrecarregada? Esse excesso de estímulos digitais pode afetar diretamente o bem-estar mental.
Um relatório da We Are Social e Hootsuite aponta que, em 2024, os brasileiros passaram, em média, 3 horas e 50 minutos por dia nas redes sociais. Isso significa que, ao longo de um ano, foram quase 60 dias inteiros dedicados a esse tipo de consumo. Esse tempo de exposição contínua pode sobrecarregar o cérebro, dificultando a concentração e o descanso mental.
Esse fenômeno de sobrecarga vem sendo chamado de brain rot (em português, cérebro apodrecido), um estado de exaustão mental associado ao uso excessivo de conteúdo superficial e pouco desafiador de plataformas digitais. Mas como exatamente isso acontece? Será que consumir conteúdos rápidos, como vídeos curtos, memes e notificações incessantes, pode realmente impactar nossa saúde mental e nossa capacidade de foco?
A resposta está na forma como nosso cérebro lida com esse bombardeio de informações. O excesso de estímulos digitais pode alterar nossos padrões de atenção, tornando mais difícil manter o foco por períodos prolongados, absorver informações importantes e até sentir prazer em atividades mais profundas, como ler um livro ou ter uma conversa sem distrações.
Felizmente, é possível equilibrar o uso da tecnologia sem comprometer sua saúde mental. Ao longo deste conteúdo, vamos explicar o que é o brain rot, como ele pode afetar seu dia a dia e compartilhar estratégias práticas para um consumo digital mais consciente.
Boa leitura!
2. O que é brain rot?
Nos últimos anos, um novo termo tem circulado pela internet para descrever um fenômeno que muitos de nós já experimentamos: aquela sensação de mente cansada, dispersa e sobrecarregada depois de horas imersos nas telas. Esse fenômeno tem um nome: brain rot. Mas o que ele realmente significa?
2.1. Definição do termo e popularização na internet
O termo brain rot começou a ganhar popularidade nas redes sociais, principalmente no TikTok e no Twitter (atual X), sendo usado para descrever uma sensação de “entorpecimento” mental após horas de consumo de vídeos curtos, memes e notificações constantes. Muitas pessoas relatam que, depois de passarem muito tempo imersas nesse tipo de conteúdo, sentem dificuldade em realizar tarefas mais complexas, como ler um livro, escrever um e-mail ou até mesmo manter uma conversa sem se distrair.
Esse fenômeno não surgiu do nada — ele reflete uma preocupação crescente com a forma como os conteúdos digitais moldam nossos hábitos de atenção e influenciam nosso bem-estar. Com a ascensão dos algoritmos de recomendação, que nos mantêm rolando a tela sem perceber, e a facilidade de acesso a conteúdos rápidos e fragmentados, nosso cérebro passa a operar de forma mais impulsiva, buscando gratificação instantânea.
2.2. Sintomas mais comuns
O brain rot não é um diagnóstico médico, mas sim um termo popular que reflete uma mudança real na forma como lidamos com a informação. Entre os sinais mais comuns desse fenômeno, podemos destacar:
- Dificuldade de concentração: ler um texto mais longo, assistir a um filme inteiro ou até concluir uma tarefa do trabalho pode se tornar desafiador, pois o cérebro se acostuma com estímulos rápidos e frequentes;
- Perda de interesse por conteúdos mais profundos: muitas pessoas sentem impaciência ao ler livros, artigos ou até mesmo ouvir conversas mais longas, preferindo sempre conteúdos curtos e instantâneos;
- Sensação de exaustão mental: mesmo sem esforço físico, a mente pode parecer sobrecarregada e cansada após longos períodos consumindo conteúdos digitais superficiais, que não geram reflexão;
- Impulso constante por checar o celular: um dos sinais mais claros do brain rot é a necessidade de pegar o telefone a todo momento, mesmo sem um motivo específico, apenas para conferir novidades ou rolar o feed sem pensar;
- Memória comprometida: a dificuldade em lembrar informações recentes pode ser um reflexo da quantidade excessiva de estímulos que o cérebro processa diariamente.
Se você percebe alguns desses sintomas no seu dia a dia, é provável que o excesso de estímulos digitais esteja afetando sua capacidade de foco e descanso mental.
2.3. Relação com excesso de redes sociais e consumo de conteúdos curtos
Nosso modo de consumir informação mudou drasticamente. Se antes a leitura de um livro, um artigo completo ou uma conversa sem interrupções era comum, hoje, muitas pessoas sentem impaciência e dificuldade em manter o foco por longos períodos. O que aconteceu?
Grande parte dessa mudança está ligada ao crescimento das redes sociais e ao formato de conteúdo curto e instantâneo. Plataformas como TikTok, Instagram Reels e YouTube Shorts nos expõem a vídeos rápidos e dinâmicos, que treinam nosso cérebro a buscar gratificação imediata. Isso acontece porque, a cada rolagem do feed, recebemos uma pequena dose de dopamina, neurotransmissor ligado à sensação de prazer e recompensa.
O problema é que, com o tempo, nosso cérebro se acostuma com essa estimulação constante e de curto prazo, tornando mais difícil nos engajarmos em atividades que exigem concentração prolongada. Isso não significa que redes sociais sejam um problema em si, mas que seu uso excessivo pode interferir na forma como nosso cérebro lida com a atenção e a retenção de informações.
Infelizmente, o impacto do brain rot não se resume apenas a uma questão de distração momentânea. Com o tempo, ele pode afetar nosso bem-estar mental, contribuindo para sintomas como ansiedade, dificuldade de concentração e sensação de exaustão constante.
No próximo tópico, vamos entender melhor esses impactos.
3. Como o brain rot afeta a saúde mental?
A verdade é que nosso cérebro não foi projetado para processar uma enxurrada constante de informações. Com a exposição contínua a conteúdos rápidos e estímulos digitais intensos, o equilíbrio mental pode ser comprometido. O brain rot não é apenas uma sensação passageira de cansaço ou distração: ele pode influenciar diretamente nossa saúde emocional, nossa produtividade e até mesmo nossa relação com o mundo ao nosso redor.
A seguir, veremos alguns dos impactos mais relevantes desse fenômeno na saúde mental:
- Dificuldade de concentração e pensamento fragmentado: com a constante troca de estímulos digitais, nossa atenção se torna cada vez mais fragmentada. O cérebro se acostuma a processar informações em pequenos blocos, mas tem dificuldade em manter o foco em tarefas que exigem mais tempo e profundidade. Isso pode afetar desde a produtividade no trabalho até a capacidade de reter informações importantes no dia a dia;
- Aumento da ansiedade e do estresse digital: o consumo constante de informações fragmentadas, muitas vezes sensacionalistas ou alarmantes, pode elevar os níveis de estresse. A necessidade de estar sempre atualizado e a comparação constante nas redes sociais podem gerar uma sensação de sobrecarga mental e insegurança;
- Impacto na qualidade do sono: o uso excessivo de telas, especialmente antes de dormir, pode prejudicar a produção de melatonina, o hormônio responsável pelo sono. A exposição prolongada à luz azul e ao estímulo constante de notificações pode dificultar o relaxamento e a qualidade do descanso;
- Sensação de exaustão mental e sobrecarga cognitiva: quando o cérebro precisa lidar com um fluxo incessante de informações, ele entra em um estado de fadiga mental, dificultando a capacidade de processar, priorizar e armazenar dados relevantes. Isso pode levar a uma sensação de cansaço constante, mesmo quando não houve esforço físico significativo.
Como vemos, o brain rot pode impactar profundamente nosso bem-estar emocional e físico. E se não tomarmos medidas para equilibrar o uso das redes sociais e do consumo digital, podemos desenvolver hábitos que prejudicam nossa saúde mental a longo prazo.
Vamos então falar sobre como evitar o brain rot e adotar um consumo digital mais consciente, com dicas práticas para recuperar o controle sobre a atenção e o bem-estar?
4. Como evitar o brain rot e melhorar o foco?
Depois de entender como o consumo excessivo de conteúdos rápidos pode afetar nossa saúde mental, surge a pergunta: como equilibrar o uso da tecnologia sem prejudicar a atenção e o bem-estar? A boa notícia é que pequenas mudanças nos hábitos digitais já fazem uma grande diferença.
A seguir, apresentamos estratégias eficazes para um consumo digital mais consciente, técnicas para limitar o tempo de telas e formas de melhorar o foco no dia a dia.
4.1. Práticas para um consumo digital mais consciente
O objetivo não é eliminar o uso da tecnologia, mas sim torná-lo mais equilibrado e intencional. Para isso, algumas práticas podem ajudar:
- Defina horários específicos para usar redes sociais: em vez de checar o celular a todo momento, crie períodos dedicados para interagir online. Isso evita o hábito da rolagem automática;
- Questione a qualidade do conteúdo consumido: antes de abrir um aplicativo ou assistir a mais um vídeo curto, pergunte-se: Isso realmente me interessa ou estou apenas matando o tempo? Essa reflexão ajuda a evitar o consumo passivo de informação;
- Pratique o consumo profundo de conteúdo: tente substituir parte do tempo gasto em redes sociais por atividades que exigem mais atenção, como ler um livro, escutar um podcast educativo ou assistir a um documentário;
- Ative notificações apenas para o essencial: muitas distrações vêm de notificações constantes. Desative alertas desnecessários para reduzir interrupções;
- Faça pausas intencionais no uso da tecnologia: períodos curtos sem telas ao longo do dia ajudam o cérebro a processar informações de forma mais natural, sem sobrecarga.
4.2. Detox digital: como e quando limitar o tempo de telas
Se você sente que está gastando tempo demais nas redes sociais ou sente ansiedade ao ficar longe do celular, pode ser um bom momento para testar uma “desintoxicação digital”. Isso não significa abandonar a tecnologia, mas sim definir momentos estratégicos para reduzir o tempo de exposição às telas.
- Estabeleça períodos sem tela: escolha horários específicos do dia para ficar longe do celular, como ao acordar, antes de dormir ou durante as refeições;
- Experimente ter um “dia offline”: escolha um dia da semana para minimizar o uso de redes sociais e dedicar-se a atividades offline, como caminhar, encontrar amigos ou praticar um hobby;
- Use aplicativos para monitorar o tempo de tela: ferramentas como o aplicativo Digital Wellbeing (Android) e a função Tempo de Uso (iOS) ajudam a entender quanto tempo você passa em cada app e sugerem limites diários;
- Ajuste as configurações do celular: ative modos como “Não Perturbe” ou use a escala de cinza da tela para tornar o celular menos atraente visualmente durante certos horários;
- Reduza a tentação: tire aplicativos viciantes da tela inicial do celular ou até mesmo desinstale temporariamente aqueles que mais te distraem.
Acredite: pequenas mudanças fazem a diferença! O detox digital ajuda o cérebro a se reequilibrar e a recuperar a capacidade de atenção sem estímulos constantes.
4.3. Estratégias para melhorar o foco e reduzir distrações
Além de controlar o tempo de tela, existem técnicas comprovadas para treinar o cérebro a manter o foco e evitar distrações. Algumas das mais eficazes são:
- Técnica Pomodoro: consiste em trabalhar ou estudar por 25 minutos ininterruptos e, depois, fazer uma pausa de 5 minutos. Essa estratégia melhora a produtividade sem sobrecarregar o cérebro;
- Método “Primeiro o Difícil” (também conhecido como Eat the Frog): priorize as tarefas mais importantes e desafiadoras logo no começo do dia, quando seu nível de atenção está mais alto;
- Uso consciente: evite alternar entre várias telas e aplicativos ao mesmo tempo. Focar em uma tarefa por vez ajuda a aumentar a eficiência;
- Ambiente livre de distrações: mantenha o celular longe da mesa de trabalho ou ative o modo “Foco” para evitar interrupções desnecessárias;
- Pratique mindfulness (em português, atenção plena): exercícios de respiração e atenção plena ajudam a fortalecer a capacidade de concentração e reduzir o impacto dos estímulos digitais na mente.
O excesso de estímulos digitais pode parecer algo difícil de contornar, mas pequenos ajustes na forma como usamos a tecnologia já fazem uma grande diferença. Criar momentos intencionais longe das telas, consumir conteúdos com mais propósito e treinar o foco são passos que ajudam a fortalecer nossa atenção e reduzir a sensação de sobrecarga mental.
Lembre-se: não é preciso abandonar as redes sociais ou os dispositivos digitais, mas sim retomar o controle sobre a forma como interagimos com eles. Quando escolhemos usar a tecnologia de forma mais equilibrada, ganhamos mais clareza, produtividade e qualidade de vida, sem abrir mão dos benefícios que ela pode oferecer.
5. Apoio para sua saúde mental: como a Leve Saúde pode ajudar
Na Leve Saúde, acreditamos que cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo. Sabemos que o impacto da sobrecarga digital pode afetar nossa qualidade de vida, mas contar com o suporte certo faz toda a diferença. Por isso, oferecemos soluções acessíveis e integradas para apoiar sua saúde mental:
- Núcleo de Cuidado Integrado (NCI): nossa equipe de médicos de família é o primeiro ponto de contato para qualquer questão de saúde. Se você sente ansiedade, dificuldade de concentração ou sinais de estresse digital, pode contar com um atendimento próximo e humanizado, com orientações iniciais e, se necessário, encaminhamento para outros especialistas;
- Pronto Atendimento Digital: oferecemos suporte ágil para urgências de saúde, incluindo quadros agudos de sintomas físicos relacionados ao estresse, ansiedade e outros impactos do excesso de estímulos digitais;
- Equipe de Cuidado Multidisciplinar: nosso time conta com médicos, psicólogos, psiquiatras e outros especialistas que trabalham juntos para oferecer um atendimento integrado e personalizado;
- Programas de Saúde Integral: além do atendimento tradicional, promovemos iniciativas focadas na saúde mental e no equilíbrio da rotina, ajudando você a desenvolver hábitos mais saudáveis e evitar os efeitos da sobrecarga digital;
- Facilidade de acesso e acompanhamento digital: nosso aplicativo exclusivo permite que você agende consultas, acesse sua carteirinha digital e encontre suporte de forma rápida e prática. Tudo para que cuidar da saúde seja simples e acessível.
6. Conclusão
O brain rot é um fenômeno cada vez mais presente no nosso dia a dia, refletindo o impacto do consumo excessivo de conteúdos digitais na nossa capacidade de concentração, no bem-estar mental e até na qualidade do sono. Com tantas informações disputando nossa atenção a todo momento, é fácil sentir a mente sobrecarregada e dispersa.
No entanto, isso não significa que a tecnologia seja um problema. O desafio está em aprender a usá-la de forma equilibrada, criando hábitos que favoreçam um consumo mais intencional e consciente. Limitar o tempo de tela, reduzir estímulos digitais antes de dormir e adotar estratégias para fortalecer o foco são passos importantes para recuperar o controle sobre sua atenção e evitar os efeitos da sobrecarga mental.
A boa notícia é que pequenas mudanças já fazem a diferença. Ajustar a forma como nos relacionamos com as telas ajuda a reconectar nossa mente com momentos mais profundos e significativos, seja no trabalho, nos estudos ou no convívio com outras pessoas. Encontrar esse equilíbrio é essencial para viver com mais presença e qualidade de vida.
Gostou deste conteúdo e quer continuar aprendendo sobre saúde e bem-estar? Acompanhe nosso blog da Leve Saúde para mais textos informativos, acessíveis e práticos para ajudar você a construir uma rotina mais saudável!
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