Logo Leve Saúde com a escrita 'O plano da sua vida'
Primeiro Banner Postagem Mobile

27/11/2025 | Planos De Saúde

Cobertura de psicólogo pelo plano de saúde: o que você precisa saber?

Descubra se o plano de saúde deve cobrir psicoterapia, o que é obrigatório e como usar seu benefício com tranquilidade.

Por: Leve Saúde

Tamanho da fonte

Tema

1. Introdução

Cuidar da saúde mental está deixando de ser assunto guardado para depois. Hoje, sinais como ansiedade, estresse e dificuldade para dormir levam cada vez mais pessoas a buscar apoio especializado.

Não por acaso, em 2023, o Brasil registrou um aumento de 83% na procura por terapia online, de acordo com o Instituto Ipsos. O dado mostra uma mudança clara: ninguém precisa enfrentar tudo sozinho.

E, na hora de dar esse passo, é normal ter dúvidas: o plano de saúde cobre psicólogo? O que está garantido? Como começar?

Neste conteúdo, te explicamos de forma clara como funciona a cobertura para psicoterapia, quais caminhos existem para usar esse benefício e como a Leve Saúde pode estar junto de quem escolhe cuidar de si.

Vamos lá?

2. Por que cuidar da saúde mental é tão importante hoje em dia?

Nem sempre os sinais aparecem de forma clara. Um cansaço que não passa, noites mal dormidas, dificuldade de se concentrar: tudo isso vai se acumulando e, muitas vezes, fica para depois.

No Brasil, a realidade já preocupa: somos o país com maior prevalência de depressão na América Latina, segundo o Ministério da Saúde. É um retrato de como o peso do dia a dia, as cobranças e a falta de apoio acabam deixando pouco espaço para cuidar de si.

Quando a saúde mental fica de lado, o corpo sente, e com o tempo, as consequências aparecem. O rendimento cai, as relações se desgastam e até doenças físicas podem surgir. Por isso, buscar apoio psicológico não precisa ser só um último recurso. Pelo contrário: pode ser o primeiro passo para entender o que está acontecendo e equilibrar o que pesa.

Nessa hora, ter um plano de saúde que garanta esse cuidado faz toda diferença. Consultas com psicólogo se tornam parte da rotina, sem comprometer o orçamento e sem que a pessoa precise enfrentar tudo sozinha.

A seguir, vamos ver como essa cobertura funciona, o que o plano cobre, o que a lei prevê e como usar esse direito para não deixar esse cuidado para depois.

3. Planos de saúde devem cobrir psicoterapia? O que diz a lei

Muita gente nem imagina, mas sessões de psicoterapia estão incluídas na lista de procedimentos obrigatórios dos planos de saúde com cobertura ambulatorial. No Brasil, é a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que define essa base mínima de direitos, por meio do Rol de Procedimentos.

Para ter acesso, a operadora pode pedir uma recomendação de um profissional de saúde. Em muitos casos, é necessário um pedido médico ou um encaminhamento do próprio psicólogo, dependendo das regras da rede credenciada. Essa etapa ajuda a garantir que o tratamento siga as Diretrizes de Utilização (DUT), que definem quando o atendimento é indicado, por quanto tempo e com qual frequência.

Um ponto importante é que a ANS não define mais um limite fixo de sessões por ano. Antes, muitas pessoas encontravam barreiras porque só podiam fazer um número determinado de consultas, mesmo que o profissional recomendasse um acompanhamento mais longo. Hoje, a quantidade de sessões deve seguir a necessidade de cada pessoa, mas a operadora pode pedir relatórios de evolução para autorizar a continuidade do tratamento.

Outro detalhe é a carência. Para quem acabou de contratar o plano, existe um prazo inicial para começar a usar o benefício. Essa carência é uma regra geral prevista na Lei dos Planos de Saúde e costuma variar de 30 a 180 dias para consultas e terapias. Depois desse período, não há restrição além do que está previsto no contrato.

Por isso, é sempre importante ter um profissional acompanhando o processo, manter a documentação atualizada e conversar com a operadora para entender como funciona na prática. Assim, o direito ao cuidado com a saúde mental se transforma em parte da rotina, de forma acessível e sem surpresas.

Ter o direito garantido é só o começo. Na hora de marcar a primeira consulta, é normal ter dúvidas sobre o que fazer, quem procurar e como não esbarrar em burocracia. No próximo tópico, mostramos como transformar esse passo em algo mais simples.

4. Psicoterapia pelo plano: opções e formatos de atendimento

Nem todo mundo sabe, mas o plano de saúde não cobre só exames e consultas médicas. Quando o assunto é psicoterapia, existem formas diferentes de usar esse direito, e entender cada uma ajuda a encaixar o cuidado na vida de um jeito que faz sentido.

4.1. Rede credenciada: como funciona

Quando pensamos em usar o convênio para consultas, a rede credenciada costuma ser o caminho mais simples — e também o mais usado. Nela, o plano já tem contrato com clínicas e psicólogos parceiros, que seguem valores combinados e prestam o atendimento dentro das regras do convênio.

Na prática, isso significa que você só precisa agendar, levar o pedido médico ou o encaminhamento e seguir com as sessões, sem pagar o valor total de cada consulta. Em muitos casos, o paciente paga apenas a coparticipação, quando houver, ou nem isso, dependendo do plano.

Um detalhe que pouca gente lembra é que a lista de profissionais pode mudar com o tempo. Às vezes, o psicólogo que atendeu no ano passado não faz mais parte da rede, ou a clínica mudou de endereço. Para evitar chegar lá e descobrir que não pode usar o benefício, é sempre bom confirmar na central do plano se o profissional ainda faz parte da rede, conferir horários disponíveis e se o local de atendimento encaixa na sua rotina.

Outro ponto importante é entender a política de remarcação: algumas clínicas cobram multa ou não permitem reagendar em cima da hora. Saber disso antes evita perder a sessão e o dinheiro.

Para quem quer começar a terapia com menos burocracia e gasto direto, a rede credenciada costuma ser o melhor ponto de partida.

4.2. Psicólogo fora da rede credenciada: existe reembolso?

Mesmo com uma rede de profissionais disponível, pode ser que você prefira fazer terapia com alguém fora da lista do plano. Talvez já tenha um psicólogo de confiança, esteja em acompanhamento há anos ou queira alguém recomendado por um amigo. Essa é uma escolha legítima e, muitas vezes, necessária.

Alguns planos de saúde oferecem a modalidade de reembolso nesses casos: você paga o valor integral da consulta, recebe nota fiscal ou recibo e depois solicita a devolução de parte do valor conforme as regras do contrato. Cada operadora define limites, prazos e documentos obrigatórios.

No caso da Leve Saúde, atualmente não há cobertura por reembolso. Isso significa que, se você optar por um psicólogo fora da rede credenciada, o custo das sessões será integralmente particular.

Por isso, antes de tomar essa decisão, vale fazer algumas perguntas:

  • Existe alguém na rede credenciada com quem eu me sentiria confortável?
  • Consigo arcar com o valor das sessões sem comprometer meu orçamento?

Não existe resposta certa ou errada. O mais importante é que você se sinta acolhido e seguro no processo terapêutico, e isso pode acontecer dentro ou fora da rede. O que muda é apenas o impacto financeiro dessa escolha, então vale a pena avaliar com clareza antes de começar.

4.3. Modalidades de atendimento: presencial ou online

Nos últimos anos, muita coisa mudou na forma de fazer terapia, principalmente depois da pandemia. O atendimento online, que antes era restrito a casos específicos, virou alternativa real para quem quer mais flexibilidade de horário e lugar.

Hoje, muitos psicólogos credenciados ou particulares oferecem sessões por videochamada. A principal vantagem é encaixar a consulta de onde você estiver: em casa, no intervalo do trabalho, em outra cidade. Para quem mora em regiões com pouca oferta presencial ou tem dificuldade de deslocamento, isso faz toda a diferença para manter o acompanhamento sem pausas.

Mas é importante saber que nem sempre, para todo mundo, o online substitui o presencial. Crianças pequenas, por exemplo, podem precisar de um espaço físico adequado para interações. Em alguns casos, o próprio psicólogo recomenda sessões mistas: parte presencial, parte online. Ou seja, tudo depende do tipo de acompanhamento, do vínculo criado e do que funciona melhor para cada pessoa.

No fim, mais do que escolher entre presencial ou online, o que vale é entender o que ajuda você a seguir firme no tratamento, alinhado ao seu conforto, segurança e rotina.

5. Como a Leve Saúde apoia o cuidado com a mente

Na Leve Saúde, a gente acredita que cuidar da mente não é só um detalhe, mas sim, um cuidado que atravessa tudo: rotina, trabalho, família, sono, qualidade de vida.

Por isso, nossa rede credenciada conta com psicólogos, que podem atender presencialmente ou online, do jeito que for mais confortável para cada pessoa. Mas não para por aí: se surgir dúvida sobre onde começar, quem encaminha ou como não deixar o processo travar, nossa Atenção Primária à Saúde (APS) entra em cena. É como ter um time de referência, que ajuda a organizar o primeiro atendimento, faz o acompanhamento de perto e orienta cada etapa.

E se o cuidado precisar de mais apoio, o Núcleo de Cuidados também está presente, junto de médicos, enfermeiros e outros profissionais que ajudam a manter a saúde mental alinhada ao cuidado integral.

Quando surgem perguntas (sobre reembolso, carências, prazos ou sessões), nossa equipe está pronta para responder de forma clara, sem enrolação. É assim que acreditamos que tudo deve ser: acesso simples, informação de verdade e acompanhamento que respeita o tempo de cada um.

Se quiser entender melhor como funcionam os planos da Leve Saúde, e tudo o que podemos oferecer, estamos prontos para ajudar você a dar esse próximo passo! Conheça agora nossas opções com abrangência no Rio de Janeiro.

6. Conclusão

Cuidar da saúde mental não precisa ser um caminho cheio de medos ou dúvidas sem resposta. Quando a gente entende o que o plano cobre, como funciona a psicoterapia e de que forma encaixar esse cuidado na rotina, tudo fica mais possível.

A vida já é cheia de cobranças, distrações e sobrecargas que esgotam a mente no dia a dia. E é por isso que buscar apoio psicológico não é um luxo: é parte do mesmo cuidado que damos para o corpo, para as relações e para tudo que faz a gente se sentir bem de verdade.

Na Leve Saúde, acreditamos que informação clara, atendimento de qualidade e acolhimento podem caminhar juntos, para que ninguém precise carregar tudo sozinho.

Se você gostou deste texto e quer saber mais sobre como manter a mente saudável, mesmo em um mundo que vive acelerado, aproveite para dar uma olhada também neste outro conteúdo do nosso blogBrain Rot: o que é e como evitar”.

Cuidar da mente é escolher estar mais presente, mais inteiro e com mais fôlego para o que realmente importa!

FAQ: perguntas frequentes sobre cobertura de psicoterapia em plano de saúde

Quem decide começar a terapia pelo plano de saúde quase sempre esbarra em perguntas que nem sempre têm respostas simples no contrato. É normal ficar em dúvida sobre como funciona o pedido médico, o que a lei garante e até quantas sessões podem ser feitas sem surpresa na conta.

Aqui, reunimos as respostas para algumas das perguntas mais buscadas para ajudar você a entender de forma direta o que esperar, e como usar seu plano com mais tranquilidade.

1) Qual a diferença entre psicólogo e psiquiatra no plano?

O psicólogo é o profissional que conduz sessões de psicoterapia para trabalhar questões emocionais, comportamentais e de rotina. Já o psiquiatra é médico, pode fazer diagnóstico de transtornos mentais e prescrever medicamentos quando necessário. Em muitos casos, os dois profissionais atuam juntos, cada um em sua parte do tratamento.

2) Preciso de pedido médico para psicólogo?

Na maioria dos planos, sim. A operadora costuma exigir um pedido médico ou encaminhamento para liberar sessões de psicoterapia, seguindo as Diretrizes de Utilização (DUT), definidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). É isso que garante que o tratamento tenha indicação formal e que o número de sessões acompanhe a necessidade de cada pessoa.

3) Quantas sessões de psicoterapia são liberadas pelo plano de saúde?

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não define mais um limite fixo de sessões de psicoterapia por ano. O número acompanha a indicação do profissional de saúde, mas a operadora pode pedir relatórios de evolução para autorizar novas sessões. Por isso, é importante confirmar as regras do contrato e manter a documentação atualizada para não ter interrupções no atendimento.

Não quer perder nada do nosso blog de saúde?

Se inscreva na nossa newsletter e receba todas as novidades direto no seu e-mail!


A Leve Saúde é o plano da sua vida!

Planos de saúde e odontológico completos para você, sua família e sua empresa.

medica-ajudando-paciente